O dia internacional da luta pela saúde da mulher acontece no dia 28 de maio. Tem como objetivo chamar a atenção para a conscientização da sociedade para diversos problemas de saúde na vida das mulheres.
Com o desgaste da dupla jornada de trabalho, junto com a pressão do cenário da pandemia, algumas mulheres optam em postergar seus exames de rotina.
Exames periódicos são muito importantes na vida da mulher e ajudam na prevenção de doenças como: endometriose, câncer de mama, câncer de colo do útero, mioma uterino, candidíase, corrimentos vaginais, síndrome dos ovários policísticos, vulvite, vaginose bacteriana, obesidade, depressão e principalmente problemas psicológicos.
Hoje em dia alguns portais digitais oferecem suporte gratuito sobre a saúde feminina, como o Médico Responde ou Médico online. Apesar do atendimento ser online, é preciso salientar que ambos os sites não substituem a consulta presencial. Uma novidade é que a partir de maio, o SUS vai oferecer consultas online para pacientes crônicos.
Outro ponto que merece atenção são os casos de feminicídio. Só no estado de São Paulo, a Polícia Militar registrou um aumento de 44,9% no atendimento a mulheres vítimas de violência. O total de socorros prestados passou de 6.775 para 9.817 e os casos de feminicídios subiram de 13 para 19. No Acre houve um crescimento de denúncias via telefone de 2,1% (de 470 casos para 480). No Rio Grande do Norte o aumento foi de 43,1% nos casos de lesão corporal dolosa (quando há intenção de se ferir) e de 54,3% em casos de ameaças. Já no Mato Grosso os feminicídios quintuplicaram subindo de duas para dez ocorrências por hora.
Não só a violência física, mas a violência psicológica afetam o cuidado da saúde como um todo. Denunciar a violência é essencial para que a mulher receba o apoio necessário para combater esse tipo de situação.
Onde denunciar e encontrar apoio:
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/Default.aspx?idPagina=3454
As delegacias especializadas são uma das mais importantes portas de entrada das denúncias de agressão. A Lei Maria da Penha estabelece que, após o Boletim de Ocorrência (B.O.), o caso seja remetido ao juiz em, no máximo, 48 horas. A Justiça também tem 48 horas para analisar e julgar a concessão das medidas protetivas de urgência. A denúncia de violência doméstica pode ser feita em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência, ou pela Central de Atendimento à Mulher através do número 180.
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/ligue-180
Outro canal é o Disque-Denúncia, criada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela Central são encaminhados ao Ministério Público.
Defensoria Pública
A Defensoria Pública é uma instituição que presta assistência jurídica gratuita às pessoas que não podem pagar um advogado. Qualquer pessoa que receba até três salários mínimos por mês (cerca de R$2862,00) ou possa comprovar que, mesmo recebendo mais, não tem condições de pagar um advogado particular, tem direito de ser atendido.
Nos casos mais graves, a Defensoria Pública pode auxiliar a vítima pedindo uma medida protetiva a um juiz ou juíza. Estas são medidas de urgência para proteger mulheres vítimas de violência doméstica. Incluem o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima; a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima; a proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio; a suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso; a restrição ou suspensão de visitas do agressor aos filhos menores; entre outras.
Polícia Militar – Disque 190
Quando não há uma delegacia especializada para esse atendimento, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, uma viatura da Polícia Militar é enviada até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o agressor é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas (se houver). Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.
Casas da Mulher Brasileira em Brasília
http://www.mulher.df.gov.br/casa-da-mulher-brasileira-cmb/
Projeto criado para facilitar o acesso das vítimas de violência aos serviços especializados. Lá, funcionam delegacia, juizado, Ministério Público e Defensoria Pública, além de equipes multidisciplinares especializadas em garantir o acolhimento de mulheres em condições de risco e possibilitar que exames e denúncias ocorram sem revitimização.
Telefones: (61) 3226-5024/ (61) 3224-5295
Funcionamento: 8h às 19h de segunda à sexta-feira.
Atendimento Psicológico
O Cravi é um órgão ligado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e conta com uma equipe especializada em suporte psicológico e jurídico para as mulheres vítimas de violência.
Todas as mulheres tem o direito de viver em harmonia com a sociedade. Cabe a todos nós respeitarmos esse direito e apoiarmos essa luta que é constante e diária.
Deixamos o nosso respeito a todas as mulheres do Brasil e do mundo.
VOCÊS NÃO ESTÃO SOZINHAS.
#JuntasSomosMaisFortes
Fonte:
http://www.justificando.com/2018/06/08/violencia-domestica-saiba-onde-e-como-denunciar/
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46773-postos-de-saude-do-sus-terao-consulta-virtual
https://medicoresponde.com.br/tag/ginecologista/
https://medicoonlinegratis.com.br/medicos-especialistas-online