Que a ciência está em constante evolução não há como negar. Para o tratamento de diabetes, novas descobertas menos invasivas para os pacientes que dependem de tratamento constante já estão sendo testadas.
Insulinas por inalação
Qualquer diabético em tratamento não gosta do desconforto das picadas da insulina convencional. A insulina inalável foi aprovada no Brasil e funciona por uma espécie de bombinha de asma. Seu uso deve ocorrer antes das refeições por conta da velocidade de processamento da insulina que pode levar uma média de 12 minutos para surtir efeito.
Insulinas orais
Insulina sintetizada em formato de comprimido era rapidamente destruída pelo estômago e intestino. Um novo comprimido ainda em fase de testes está sendo desenvolvido para tornar o tratamento eficiente.
Células tronco
Demonstrando resultados promissores, as células-tronco estão sendo usadas no tratamento de pacientes diabéticos. Os pesquisadores tentam transformar células-tronco em células do pâncreas, para que possam produzir insulina e fornecer ao paciente o suprimento normal deste hormônio.
Remédios que atuam nos rins
No Brasil, a dapagliflozina já está disponível. Essa é uma nova classe de medicamentos que inibem o SLGT2 (sodium-glucose cotransporters). O rim absorve a glicose que foi filtrada e que iria para a urina por meio de um canal co-transportador, chamado de SGLT2. O alvo do medicamento é bloquear o funcionamento desse canal e aumentar a saída do excesso de glicose pela urina, fazendo com que a glicose no sangue caia e normalize.
Menos injeções de insulina
Neste formato de tratamento desenvolvido pelo FDA (Food and Drug Administration) agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou um novo tratamento utilizando medicamento injetável que faz parte de uma nova classe de drogas chamada GLP-1, que estimula o pâncreas a produzir maiores quantidades de insulina após as refeições.
Chips rastreadores de células
Os cientistas da Universidade de Harvard descobriram uma forma de usar células-tronco para produzir células específicas e introduzi-las no paciente. Os pesquisadores desenvolveram um chip interno que é capaz de medir o trabalho das novas células. Esse chip permite monitorar e rastrear como as células produtoras de insulina, sejam elas do paciente ou externas, estão trabalhando e, ao mesmo tempo, enviando dados em tempo real.
Adesivos inteligentes
Uma alternativa menos dolorosa está em testes com a equipe do Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo. O adesivo experimental é composto por uma microagulha de silicone 50 vezes menor do que uma agulha padrão. O objetivo é determinar os níveis de glicose no sangue por um longo período quando o adesivo entra em contato com a pele.
Sensor tatuagem
O sensor desenvolvido pela Universidade de San Diego monitora a glicose sem a necessidade de picadas. O aparelho funciona como uma espécie de tatuagem temporária que é aplicada na pele. O paciente deve encostá-lo no braço, aplicar água e remover o papel, e então é possível ter uma medição precisa nos níveis de glicose no sangue.
Fontes:
https://saude.abril.com.br/medicina/diabetes-10-noticias-que-podem-mudar-o-tratamento/